Quem?

Quando poderei acreditar?
Ouço as mesmas palavras, de todos, todos os dias!
E poucas conseguem me tocar...
Poucas eu entendo realmente.
Qual o sentido da verdade?
Qual é a verdade de um sentimento?
Perco a calma por não sentir ódio,
e não sei ao certo até onde devo ir.
Não canto minhas músicas, não publico meus livros!
Ainda estou sóbrio!
Mas não aceito averdade,
não me importo com a forma do mundo!
MORTE!
Uma única morte é a morte de toda humanidade!
Não somos como querem que sejamos,
mil e uma formas, mil e um mundos!
Nosso próximo passo pode ser o último!
E por quê não aceitar?
Ala dos suicidas, eternos pecadores!
O quê pode te levar à lágrimas?
O quê te faz olhar fixo e pensar?
Quem é quem?
Qual é a verdade?
Anjos ou demônios?
As vezes não somos próprios, não somos o mesmo sempre.
Mas também não somos falsos, não falamos a verdade,
e ao mesmo tempo não mentimos, somos contraditórios.
A sinceridade escapa sem querer, por entre os lábios
e toca nosso mundo oculto, entra em nossa realidade,
para que as cinzas da cor da morte ganhem uma vida!
Me convidem para ir além do além, prometo lhes acompanhar.
Não minta!
Tente não fingir!
Mas também não me engane, não se engane!
Me convide para ir além, bem além do próprio além...

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