Justos ou hipócritas?

Um Tsunami chega e devasta uma cidade ou um continente,
um terremoto de alto grau na escala Richter atinge
países e destrói famílias, vidas, sonhos.
A natureza mostra sua força, com furacões, tornados,
erupção de vulcões, chuvas torrenciais e de granizo.
Rastros de destruíção são deixados por essa manifestação
em que a natureza demonstra sua força destrutiva.
Até que ponto a culpa é do ser humano?
O homem polui, queima, destrói e mata.
Mas, sabemos que, segundo a história mostra,
catástrofes naturais existem muito antes da
existência do homem.
Abalos sísmicos, terremotos, maremotos, tempestades,
tudo isso sempre existiu.
Talvez, ao raciocinarmos que somos tão devastadores
ao nosso plantea, acreditemos que isso também seja
nossa culpa, por nossa causa.
Os crentes podem acreditar que seja castigo divino,
os deístas podem acreditar que deus não tenha haver
com tal situação,
Os ativistas podem pensar que é a mão do homem.
Não acredito que o homem acenda um vulcão,
mas tenho conciência de que um vulcão atinja
famílias que estejam erroneamente ao seu entorno,
mas também acredito que se isso ocorre,
é por extrema necessidade ou falta de opções.
Seria menos intensa a desgraça se o homem
construisse casas a uma distância suficiente
para não ser atingido por um maremoto?
Se não construísse casas em barrancos, morros ou
próximos a rios e barragens?
Para essas catástrofes em que não sabemos à quem culpar,
quem colocaríamos no banco dos réus?
Deus, o homem ou a natureza?
Sempre, todos nós, criticamos nossa própria raça
por seus erros quanto ao tratamento com a natureza,
mas, estamos sendo justos ou hipócritas?
Quem não tem ou deseja ter um carro ou uma moto?
Carros e motos são poluentes...
Quem não aceitaria uma vaga com uma boa oferta de
salário em uma empresa que emite CO²?
Quem de nós, exceto os vegetarianos, não gostam
de uma carne bovina bem temperada?
O gado emite gás metano, que é cerca de 20 vezes mais
potente que o dióxido de carbono, e cerca de 16% da poluição
mundial é proveniente da pecuária.
Afinal, somos críticos justos ou hipócritas?